quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Depois de YSL, Carmen Steffens está na mira de Christian Louboutin

Christian Louboutin patenteou o solado vermelho em 1998.
Depois de processar a Yves Saint Laurent por copiar a sola vermelha, marca registrada de suas criações, Christian Louboutin também está acusando a marca brasileira Carmen Steffens de produzir calçados com o solado vermelho.
Apesar das acusações envolverem o nome da empresa nacional, as reclamações de Louboutin são dirigidas apenas ao mercado francês, onde a Carmen Steffens também atua. De acordo com o WWD, a marca brasileira divulgou um comunicado na última segunda-feira, 11 de abril, afirmando que suas solas e as do designer não possuem o mesmo tom, e que os catálogos antigos da marca podem provar que os calçados são fabricados com solados de diversas cores, incluindo o vermelho. Carmen Steffens, a estilista, também declarou “estar surpresa que uma grife tente reservar os direitos de uma cor em especial”.
O presidente de operações norte-americanas da marca, Mark Willingham, disse ao WWD que a Carmen Steffens está segura de sua posição quanto o uso da cor nas solas dos sapatos. “Dos 250 modelos da marca que são vendidos na França, apenas três têm o solado vermelho”, afirmou.

Mas aparentemente a exclusividade das disputadas solas vermelhas nos sapatos Christian Louboutin, usados por celebridades ao redor de todo mundo está com os dias contados.
Louboutin disputava na justiça com Yves Saint Laurent a quem acusava de plágio, o uso de suas solas vermelhas.
Na última semana, um juiz americano recusou o pedido de liminar da empresa contra a Yves Saint Laurent, acusada de violar direitos da marca ao lançar uma versão similar do modelo.
A decisão abre caminho para que companhias em todo o mundo passem a usar a sola vermelha em calçados.Para a Justiça, o registro da marca de Christian, obtido em 2008 era muito abrangente.
No parecer, o juíz reconhece o impacto da inovação para a indústria da moda, mas considera ser "muito difícil provar que o solado vermelho possa se sujeitar à proteção", já que "cores preenchem funções ornamentais e estéticas nesse setor".
"Estamos profundamente desapontados com a decisão. Estamos avaliando todas alternativas", diz o advogado da empresa, Harley Lewin.




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